sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

É a vida que diz Marina Lima.

Não sei escrever. Escrevo aquilo tudo que não consigo dizer quando me chateio e o que me magoa.
Esplano sobre minha impotência de não falar sobre um amor que por mais entristecedor corrompe estas vontades que de tão tristes trazem uma alegria imbecil repletas de lembranças que prefiro distanciar-me.

 Odeio escrever em primeira pessoa por isso digo e não sigo aquilo tudo que por mais que vivi evito.
Não gosto da maioria das verdades que ouço e quase não falo nada. Não falo nada.
 Queria falar sobre outras coisas.
 Se você consegue te admiro.
 É tão duro sentir aquilo que não nos foi ensinado ou dito.
 Seu sim não diz o quê eu possa fazer. 
O seu sim confessa um não tão mais duro.
 Faço  o quê então? 
Sofro! Choro ou sobrevivo imbecilmente?
 Estou sem saber falar já há algum tempo.
 A poesia me visita pouca e de um tempo pra cá passeia pelos meus sonhos afugentando pesadelos sem permanências, insistências e regozijos. 
Coisa que não me trás maiores alegrias e felicidades por mais que eu gostaria muito de saber à quem agradecer. 
                Pedrão Guimarães

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