Que venha o frio
O que me
contam pode tornar-se um conto
Quem mente
aumenta o ponto
Quem sente
sucumbe-se um monte
E o conto
pode não te dizer nada como antes
E nossa vida
caminha com antigas dores e sobressaltos
Continuo
sofrendo a recorrência de um sonho
Onde fujo pr’um
lugar que não vislumbro/distante
Com um
percurso cheio de perdas por estradas velhas conhecidas
que se apresentam
redesenhadas
Como se
tivesse voltando no tempo para antigos medos
Será que um
dia acordaremos desse pesadelo,
Que
comungamos com a humanidade?
Nesse
momento queria que pulsões menos subjetivas me
redimissem da dor e do
desencanto
É sempre
assim quando o frio chega, tomado de nostalgias que não
me lembro.
E de uma tristeza asfixiante que me parcimônia por
E de uma tristeza asfixiante que me parcimônia por
alguns poucos dias.
Pedrão
Guimarães