quinta-feira, 8 de agosto de 2019


 São tantas mortes nesse momento!?!


Sim eu estava no interior do Rio e depois em Tupã.
Paraty talvez fosse só uma vaga lembrança.
Mas me lembro de um lugar assim cheio de mata preservada (lá no Rio) com morros tão lindos que talvez nem saiba dizer.
Sei contar que tudo aquilo me entorpecia me elevando a um sentido maior do que a razão.
Um sentido retardador de visão e entendimentos. Gostaria que meus valores mantivessem inteligências que talvez nunca tive.
Nunca vivi os amores que desejei,você e tudo aquilo me foi negado.
Coisa que além de ti eu também neguei-me.
A culpa também é minha.
Admito agora com sensores internos corruidores alegrantes,silenciosos e gritantes de coisas mais capazes de se dizer:
Obrigadooo.
- Pro que não aceito. E sou o mais abjeto possível.Mais abjeto possível.
Continuo querendo viver muito por mais difícil que isso pareça. 
O som da música é minha parceria plena e absoluta.
Gosto mais do que ouço do quê vivo. 
Vivo mais vontades do quê,os outros que desejam-me morte, esses morreram antes, que eu.
Rogo!
Sabido será e é o quanto desejaram-me morto! Que a vida seja o maior bem sem armas e guerras materializadas.
Sou aquilo tudo que quis e acreditei ser um dia, por mais que tudo me foste negado acredito ter inesperadamente alcançado vida plena em um momento rápido e sublime dessa vida tola.
Que eu até não perceba dentro dessa loucura que  acalanta em mim em nós que rodeia tudo.
Percebo que estou num lugar que atribuía aos mais velhos e que não chegaria nunca por acreditar viver eternamente jovem pra isso. 
Continuo jovem e inconsequente. "Minha cabeça zune zune quando sinto o seu perfume.(Itamar Assunção)".
O gosto faz d'eu essa coisa louca que anda pelas ruas sem sexo definidamente atribuído.
Como um caranguejo que foi pisado e se manteve vivo.
Ainda me mantenho agarrado na vida.
Posso morrer amanhã ou daqui há cem anos. Minha existência não será e não terá sido em vão.
 Pedrão Guimarães.