sábado, 13 de maio de 2017

Julgamentos

A chuva quando vem com o frio machuca tanto!
Corta o corpo, a alma entra no seu casulo/caramujo e não fala mais tanto. 
Por medo ou aceitação do que não se controla.
 A gente torce por calores aliviadores. Não sei se o calor é melhor? Sei que me ilude mais com possibilidades de felicidades bobas que nele encerram-se aliviando tudo aquilo que não sonhamos. Nossos pesadelos.
https://www.youtube.com/watch?v=vzBuJ-iSGSc
O sol com sua luz percorre todos os dias o mesmo caminho.
Eu por mais que recorde quase tudo que passou tento evitar estar sempre sozinho.
Você por sua vez aponta-me, zomba e julga meus descaminhos.
Não faz a mínima ideia!
Do tanto que chorei em segredo. Com minha dor e auto desprezo.
Até encontrar uma sobrevida de autos regozijos.
Hoje minha insensatez é o conforto próprio que me conduz pro teu norte. Teu norte!
Meus descaminhos radiam-se importantes como o sol que atravessa a vida nos dias de céu aberto.
Dias capazes de elevarem sentidos, alegrias sublimes e incontestas, Uma espécie de putaria que nos eleve à uma santidade.
Irrazão santificada.
Por quê o amor é tão difícil? Por quê o amor é tão difícil?


quinta-feira, 4 de maio de 2017

                      De quem quer que seja!

       Tento ser o poeta que banhou-se contigo em sentidos e gozos não constritos.
        Minto aquilo tudo. As coisas que foram suas e  minhas.
       Evito hoje dizer verdades. Verdades agora são mais puras do que tudo aquilo que nos alegrou.
      Que as felicidades venham por menores que sejam.
       Nesses tempos sem razões para inspirações, As surubas são lembranças do que não fiz.
       Não participei e menos ainda consegui.As desejo por menos que as entenda, as requisito no meu sentido mais íntimo e sigo.
        Quanta gente raivosa nestes momentos de privações! Estamos carregados de comprometimentos mentais. "Quase retardados" como os sequelados do crack.
        Descarregamos ódios e desabafos violentos pra todos os lados.
        Preenchidos de rancores, entumecidos  com nossos ódios mais intensos,
        Capazes de violências elevadas tão bem construídas como efeitos especiais dos filmes holliwdianos.
         Preciso da sua ajuda.
         Ajude-me!
         Quero voltar a sorrir, mesmo que seja um sorriso bobo. Meus olhos podem penetrar essa visão que de tão crua, cega.
         Preciso de ajuda que se estenda como  uma mão que te puxe pro afago.
         Preciso do horizonte do céu límpido de uma cidade pequena.
         Preciso de um panorama sem montes nem nuvens.
         Preciso de toda ajuda que me salve do desespero.
         Preciso ressuscitar dessa morte súbita não consentida.
         Preciso cada vez mais daquilo que talvez nem tenha certeza.
         Então quando voltar a sorrir que seja por muito tempo
         Uma eternidade única e fecunda como a idade da terra.
        Abraçando sons e afetos que esvaziem sentidos malévolos que insistam em me assombrar.
        Preciso de ajuda, da minha, de quem quer que seja!
        Preciso da vida como sentido. A vida vivida.
        Poder gritar o que fui e sou sem nenhum tipo afirmação.
        E que voltemos a sorrir. Preciso de ajuda, da minha, da sua de quem quer que seja!