Desafio frio
O tempo não poupa a gente!
Nem da nossa decadência, lembranças, felicidades e assombros
Nos coloca assim a contragosto
Com o silêncio da nossa cabeça
Barulhento e esclarecedor que esclarece dores
Mas não as explica
Submergir desse mar abissal
Te traz a certeza de sobreviver a um naufrágio
Mas não há garantia de lugar pra donde andar seguro
E continuamos amando e seguindo a vida
Todas. Sem sentido de chegadas ou partidas
Com a única certeza que nascemos esculturas gigantes
Que vão se desgastando por um vento cósmico
De quando nascemos até nosso último instante
Uma espécie de morrer ao contrário
Um zumbido no ouvido que pode virar sons enlouquecedores
O silêncio da nossa cabeça pode ser gritos ensurdecedores
Causando danos irreparáveis capazes de nos redimir de uma vida tão barulhenta.
Pedro Guimarães
monstrificação
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Creative Commons
A obra Registrávicos 2 de Pedro Guimarães foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Com base na obra disponível em www.youtube.com.
Podem estar disponíveis permissões adicionais ao âmbito desta licença em http://pedraoguimaraes.blogspot.com/.
terça-feira, 12 de julho de 2016
sábado, 9 de julho de 2016
Deuses
Deuses
Não culpo deus por todo sofrimento!
Da minha mãe e de meu pai que tanto o temeram.
Esqueço deus pra que ele exista.
Tão chato é comunista ateu!
Fundamentalista crente!
Como puta que se apaixona.
Macho que em segredo quer dar o cu.
Esqueço deus pra que ela exista.
Chorando pelos cantos do quarto.
Um quarto que não chega nem na metade!
Minhas lembranças são mais destruidoras
Que meu esquecimento.
Gostaria de esquecer um certo amor que nunca tive.
Amar mais ainda os loucos de rua da minha infância.
Poder imortaliza-los!
Pra não sentir e chorar tanto suas mortes.
Que deus me perdoe por esquece-los
Por odiar monoteísmos!
O oriente médio poderia ser máximo.
Não vou falar sobre meus ódios e rancores.
Mais feliz que os Estados Unidos da América
Te desejo tudo. Mas tudo!
Que almejas em mais profundo segredo.
Desde que isso não destrua o mundo e nem eu.
Te imploro que confesse-me tudo!!!
Sem inibição ou constrangimentos.
Que sua felicidade traia cuecas e calcinhas.
Te explodindo como chuva de purpurina.
Quero que você se foda por que te amo!
Que o diabo te carregue pra gozos e alegrias!
Que a puta que te pariu te gere melhor!
Se deus quiser. E assim há de querer. Amém.
Não culpo deus por todo sofrimento!
Da minha mãe e de meu pai que tanto o temeram.
Esqueço deus pra que ele exista.
Tão chato é comunista ateu!
Fundamentalista crente!
Como puta que se apaixona.
Macho que em segredo quer dar o cu.
Esqueço deus pra que ela exista.
Chorando pelos cantos do quarto.
Um quarto que não chega nem na metade!
Minhas lembranças são mais destruidoras
Que meu esquecimento.
Gostaria de esquecer um certo amor que nunca tive.
Amar mais ainda os loucos de rua da minha infância.
Poder imortaliza-los!
Pra não sentir e chorar tanto suas mortes.
Que deus me perdoe por esquece-los
Por odiar monoteísmos!
O oriente médio poderia ser máximo.
Não vou falar sobre meus ódios e rancores.
Mais feliz que os Estados Unidos da América
Te desejo tudo. Mas tudo!
Que almejas em mais profundo segredo.
Desde que isso não destrua o mundo e nem eu.
Te imploro que confesse-me tudo!!!
Sem inibição ou constrangimentos.
Que sua felicidade traia cuecas e calcinhas.
Te explodindo como chuva de purpurina.
Quero que você se foda por que te amo!
Que o diabo te carregue pra gozos e alegrias!
Que a puta que te pariu te gere melhor!
Se deus quiser. E assim há de querer. Amém.
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