domingo, 29 de junho de 2025

Plástico

Tento evitar tanto plástico em casa

Coisa tão dificil tao dificil

Ganhei lembranças plásticas andando descompremetidamente hoje no final da tarde

Não sei do que gosto mais. As vezes o amor que me move mente-me
Sobre aquilo que sinto mais
Gostaria de entender meus rompantes de alegrias e sensações maiores
Porque as dores se misturam com alegrias?
Jogo pra fora minhas incapacides e frustrações
Isso é minha cura daquilo que me tornaria amargo e frustrado
Traumas são feitos pra se jogar pra fora
Aprendi isso da pior forma possível
A minha alegria parece gigantesca e realmente é
Mas não sobrevivo a uma conversa com um criança com bouderlaini
São tantas hoje, né?
Autistas, Epiléticos, TDA, TDP e outras siglas que não domino e nem entendo que não entendo.
Tento não ser soturno/sombrio
A luz do sol direciona meu sul
Por mais que as vezes sofro com minhas sombras
Gostaria tanto de envolver em mim sonhos de uma felicidade boba totalizante
Mas as coisas trazem-me uma tristeza realista que evito
A vontade de ser aquilo que por mais que gostaria  não consigo
Envelheci nas últimas vinte horas mais que vinte anos
Passei por uma situação horrorosa coisa banal e destruídora
Tenho medo da morte sem ter vivido tudo que me alegra e me sublima
Não foi doença não. Cotidiano!
O dia a dia pode ser mais cruel  do que um tipo de cancer
A falta de ter com quem contar é a epidêmia dos tempos atuais
Que saudade de andar e viver em grupo
Que os mais jovens estejam conseguindo fazer isso

de forma intensa e verdadeira.
PEDRÃO GUIMARÃES

 

sábado, 17 de maio de 2025

 CAIPIRA ALOPRADO


       Sou um caipira metido a besta adoro o centro de São Paulo.

Conheci isso aqui antes de ter se tornado esse vazio miserabilizado com esse monte de zumbis vítimas

do crack e do abandono. 

Época onde as madrugadas eram vivaz e as pessoas mostravam suas melhores partes e facetas humanas nesse lugar tão desumano e opressor.

Lembro que a bem pouco tempo atrás as calçadas se enchiam de gentes e alegrias libertárias. Um sentido de vida com humanidade desbundada. Você sabe ou lembra o quê é desbunde?

Pessoas que durante o dia se submetiam as dores de uma repressão enebriante/embriagadora, que busca o sucesso financeiro protestante. Por mais que nosso lugar/país  aprendeu falar uma língua branca a partir de uma catequização de jesuítica.

Nas noites retomávamos o paganismo Tupi/Nagô base de nós mesmos. Nos entregando àquilo que fomos ensinados a negar e esconder. Dessa forma se entregando a alegria e transgressões corporais que os catequizadores por mais que acreditaram o contrário, nunca conseguiram domar.

A dor de cabeça do dia seguinte acompanhada da amnésia/busca do dinheiro.

Européia e branca. Como se a dominação de nós mesmos tivesse-nos tornado eles.

Como se a dominação do outro tivesse nos tornado eles. Nos tornado eles.

Enquanto os mais simplórios pouco ou muito misturados acreditam terem se tornado algo racialmente melhor; Os mais abastados os ricos acreditam terem alcançado o nível da racionalidade suprema dos nossos algozes. 

Ciência, Medicina, Engenharia, Política e Jurisprudência convencionalmente existentes pra justificar desigualdades e seus privilégios covardes. Covardes.

A incapacidade de olhar no fundo dos olhos de seus peões e empregadas. 

Os mais elevados que reconhecem culpas, procuram terapias onde a saúde é o equilíbrio das doenças (FREUD), sem que esse entendimento traga nenhum sentido maior de mudança das estruturas demoníacas que os mantêm dominantes. Haffff..

A conversa é outra aqui. Sou um caipira metido a besta. Adoro as calçadas da grande São Paulo lotadas de vida e gente nas madrugadas sinto uma felicidade boba quase infantil. Sinto uma pulsação de vida intensa e um sentimento, que pode ser uma ilusão que as pessoas estão no seu momento melhor de afetividade.

As mudanças climáticas, as novas doenças e a desesperança nazi fascistas mundiais nos levantaram um espelho nas nossas caras onde estamos vendo o que temos de pior. Sem a coragem de inverter o reflexo desse espelho.                                                                  Pedrão Guimarães 


 

       

quinta-feira, 24 de abril de 2025

 Sou isso                      https://www.youtube.com/watch?v=ZOAou8ge-_o&list=RD2VL0b1QQdvk&index=7


       Sou um caipira metido a besta.

       Adoro o centro de São Paulo.

        Conheci isso aqui antes de se tornar esse vazio miserabilasado com esse monte de zumbis vitimas do crack e do abandono, com esse abandono nas madrugadas. As pessoas andavam pelas calçadas a noite todas lindas, leves e loucas com mais segurança com uma sensação mais possível daquilo que nos impulsiona. Que mais nos impulsiona.

Lembro que a bem pouco tempo, a bem pouco tempo atrás.  Calçadas cheias de gentes. Alegrias libertárias de pessoas que se paqueravam e combinavam mordidas ao vivo sem aplicativos internéticos.

Um senso de vida onde a opressão do dia dia eram subvertidas nas nas ruas com olhos que se miravam buscando possibilidades. Possibilidades de erros e acertos. Racionalmente ou irracionalmente corajosos , mas muito alegres.

A alegria se tornou algo tão perigoso e infantilizadamente imbecil.

Europa, Japão e EUA estão afundando na sua própria maldade e arrogância. Bem feito. Hahahaha...

Qual o sentido de terem nos esculhambado e tornarem-nos inimigos de nós mesmos?

Só nos colonizar e fazer com que nos sintamos inferior foi eficiente até certo momento. Agora o Papa aparentemente progressista morreu.

O mundo protestante capitalista morre dentro do seu individualismo asséptico de shoppings de uma língua Inglesa com poucos verbos e adjetivos incapazes de definições conceituais. Mas que mesmo assim conquistou o mundo com seu dinheiro, violência e língua.

Qual o sentido da babaquice? 

Eles venceram, Hitler com seu complexo de pau pequeno convenceu até os seus de pau grande. Até os seus de pau grande. 

Homem competi tamanho de pau.

Mulheres pra gerar e submeterem-se a criar suas crianças aprenderam a serem inimigas entre si.

E eu!?! Sou um desgraçado que nunca consegui ser nem totalmente amigo dos homens nem das mulheres. 

Sim. Riô da minha tristeza e infelicidade. Mas sou um feliz debochado pois riô  de mim e de vocês. Quando choro fortaleço o amor à mim e pela humanidade. 

Atraio ódios e invejas destruidoras. Vão voltar aos respectiv@s. Eu amo os sensíveis e desprivilegiados e sei que é isso me fortalecera até o fim até o fim. Temo a maldade mas não vou me sucumbir.  

https://www.youtube.com/watch?v=ZOAou8ge-_o&list=RD2VL0b1QQdvk&index=7                                          Pedrão Guimarães.